Ferramenta de inteligência artificial “Arandu” ganha nova funcionalidade, a “Arandu GPT”, que está em fase beta

O Núcleo de Inteligência Artificial da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça do Amazonas (Setic/TJAM) lançou, em versão beta, uma nova funcionalidade para a ferramenta de IA “Arandu”. Trata-se do “Arandu GPT”, um modelo de inteligência que se conecta diretamente a um auto processual, possibilitando que o analista, diretor de secretaria ou magistrado interajam com os autos processuais no momento em que acessarem determinada ação judicial.

Com o “Arandu GPT”, o usuário, devidamente autorizado mediante senha pessoal, conseguirá dar comandos ao modelo GPT referente a processos para realizar, por exemplo, procedimentos jurídicos como uma síntese processual, analisar sobre determinado ponto da ação ou gerar uma minuta (rascunho do documento oficial).

“O Arandu GPT é um modelo de inteligência artificial plugada diretamente aos autos processuais e isso possibilita que quem tiver acessando ou atuando naquele processo, consiga usufruir dessa tecnologia. Isso pode facilitar para que você realize e execute comandos naquele processo e gere informações, ou faça e solicite que o modelo gere um resumo mais detalhado, uma síntese processual ou algo que você achar necessário fazer através da inteligência artificial. Isso torna-se disponível a partir do lançamento”, informa o diretor da Divisão de Inteligência Artificial e Ciência de Dados da Setic/TJAM, Rhedson Esashika.

Será enviado para todas as Varas do TJAM um manual de utilização do sistema visando boas práticas para que elas sejam utilizadas da melhor forma possível.

O Arandu GPT foi criado no âmbito da Comissão de Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC), que é presidida pela desembargadora Vânia Marinho.

Versão beta

O diretor Rhedson Esashika salienta que o “Arandu GPT” ainda encontra-se funcionando em versão beta. E que, em nenhum momento a inteligência artificial tomará decisões sem a participação do servidor do Poder Judiciário. Ou seja: não substituirá o julgamento humano, ainda mais levando-se em conta a sensibilidade às particularidades de cada caso.

“Ela é uma versão beta, mas que já encontra-se disponível para uso dos nossos servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas. Essa versão ainda está passando por umas adequações, mas lançamos ela para que os usuários a utilizem, para que possamos mapear, como está sendo a utilização, onde podemos melhorar, ou seja, para todo tipo de situação. E em nenhum momento o ‘Arandu GPT’ tomará uma decisão: ele apenas auxiliará os servidores naquele processo”, frisa o servidor.

A Arandu

Primeira ferramenta de Inteligência Artificial criada pela área de Tecnologia e do Núcleo de Inteligência do TJAM, a “Arandu” identifica similaridades nos processos, as quais possam sugerir tratar-se de demandas repetitivas e, desde que foi lançada, no início de 2024, já vinha sendo utilizada, também, para identificação das chamadas “demandas predatórias”, em apoio ao trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Monitoramento do Perfil de Demandas (Numopede).

Anteriormente, quando do seu lançamento, a IA Arandu só exibia a listagem dos processos e isso fazia com que o usuário tivesse que interagir com outro processo para fazer essa avaliação. Hoje, essa avaliação já é feita e é exibida para ele no momento em que ele interage com o processo semelhante que é exibido na tela. Isso facilita e agiliza para o usuário, porque ele não precisa abrir um outro processo para verificar o que de fato é interessante para ele fazer a comparação. Por exemplo: as partes, o pólo ativo e o pólo passivo, a classe processual, o assunto processual, e o status daquele processo.

Em tupi, “Arandu” significa entendimento, conhecimento, sabedoria. A ferramenta atua informando a similaridade entre as petições distribuídas nos sistemas e-SAJ e Projudi, com as aprendidas pela Inteligência Artificial. Os benefícios principais do uso são: a automatização do processo de comparação de processos, liberando tempo dos juízes e servidores para outras tarefas e; a redução de custos com recursos humanos e tempo de tramitação processual.

#PraTodosVerem: Imagem que ilustra a matéria traz a foto de servidor da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça do Amazonas (Setic/TJAM) acessando, a partir de duas telas de um computador, o “Arandu GPT”.

Fonte: ASCOM TJAM

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